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terça-feira, 19 de agosto de 2008

GR 22 - Rota das Aldeias Históricas - Dia Um

Dia Um (11/08/2008):
Amanhece o dia em Castelo Novo, está na hora de arrumar a tralha, de ligar o GPS, passar pela fonte e abastecer os "depósitos" (bidon + 2 garrafas de 1,5lt, uma para cada alforge).
Dá-se início à aventura mais dura que alguma vez fiz!
Os primeiros 21 kms são feitos com alguma facilidade, apesar de começarem a somar algum acumulado, mas após estes, começa o martírio, a Canyon com os alforges deve estar a passar os 30 kg de peso, na primeira rampa a sério o Polar CS600 regista 29% de inclinação, está a chegar ao limite do possível vs impossível de continuar a pedalar, ainda em alcatrão mas com algum areão a tarefa de me manter em cima da bicicleta começa a tornar-se quase impossível, entramos em piso de terra, com regos, com areia e penso que o dia só agora está a começar e haverá no total da etapa cerca de 3000 mt de acumulado para vencer, não adianta queimar as energias tão cedo, vai à mão! Em 3,5 km somaram-se 540 mt de acumulado!!! Esperava dificuldades, mas "missão impossível", não! Claro que este atentado ao esforço humano fez mossa em todos, mas o Gonçalo que preferiu a praia ao treino nas semanas que antecederam a GR22, foi aquele que mais sentiu na pele a dureza dos primeiros quilómetros, tendo rebentado e optando por ficar em Dornelas do Zêzere, aos 45 km e 1300 mt de acumulado.
Almoçamos, reabastecemos de água e despedimo-nos do Gonçalo, iríamos voltar a te-lo no grupo no final do dia seguinte em Linhares, quando eu, o Nelo e o Bruno completássemos a 2ª etapa, a etapa da Serra da Estrela. A tarde foi também muito dura, somando à manhã uns 50 km e 1400 mt de acumulado e quando chegamos a Piódão a noite já se fazia notar, assim como o desgaste físico de um dia extremamente duro. No Piódão, jantamos (sopinha boa e um bitoque à maneira) no local ideal, o chefe da casa era um "tipo" 5 estrelas, graças a ele contactamos o presidente da junta de freguesia que nos emprestou uma casa, que se encontra em reconstrução, onde passamos a noite. O chafariz em frente à casa serviu para improvisar a lavagem dos pedaleiros!




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