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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Um feriado, um dia para pedalar!

A uma semana de começar a preparar o ano de 2012, hoje aproveitei o feriado e na companhia do Luis Morgado, fui completar a maratona do IV BTT Demo, realizado em Abril passado.

A manhã estava muito fria e húmida, o nevoeiro voltou a surgir em força e talvez por essa razão mais ninguém tenha aparecido.
20111208Saímos de Moimenta da Beira pouco depois das 8h30 e durante os primeiros 22km o nevoeiro intenso foi a nossa companhia, sempre com uma temperatura baixa, mais agreste ainda pela humidade que naturalmente existia.
Quase a entrar na Lapa, onde o nevoeiro tinha uma intensidade inferior, somos surpreendidos por alguém que diz, “eu vi logo que tinha de ser o César Bernardo”.
Vinha na nossa roda um amigo meu do BTT!
O Rui vinha do Sátão (ia obviamente também para o Sátão) e iria fazer parte do percurso que eu e o Luís íamos a seguir!

Passamos a ser um trio, não seria por muitos mais quilómetros, mas faríamos 15 em conjunto.

Como estávamos a chegar às portas da Lapa, aproveitamos para tomar um café quentinho no bar do costume e após alguns minutos lá seguimos o trajecto. Não demorou muito para abandonarmos o nevoeiro e durante largos quilómetros pudemos desfrutar de um pouco de um dia de céu azul e de um sol que na subida do dia me chegou a incomodar. Foi antes desta subida que se deu a separação (do Rui) e voltamos a ser a dupla que tinha saído de Moimenta.
De referir que os últimos 8 quilómetros da manhã já foram novamente feitos sob nevoeiro, esse maldito que quando aparece, consegue ser bem incomodativo!

Nesta saída, onde foram feitos 68km com 1290mt de desnível acumulado, o ritmo imposto, sobretudo pelo Luís, foi um pouco forçado para o momento que estou (recuperação activa), sendo que ontem, para agravar o dia de hoje, fiz 1h rolo ao final da tarde / princípio de noite. Mais uma vez me apercebi que a descer por vezes esqueço que vou de semi-rígida com apenas 80mm de curso, a 29er consegue desligar o “fusível” (!), que o diga o Luís que ia de FS com 140mm.

Estou a cerca de 1 semana de começar a preparar o ano de 2012, onde tenho como objectivos:

· Caminho Francês de Santiago – (12 etapas) - Maio

· Douro Bike Race – Nível Epic (4 dias) – Setembro

Por estas razões, pensava completar o percurso em cerca de 4h/4h15 e acabei por o fazer em 3h35, passando por “algumas” vezes o nível de treino de cardio que estava imposto para hoje!

Abusei, não devia, mas… foi cool!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

1º de Dezembro, a Pedalar!

Hoje, e pela 4ª vez consecutiva, Moimenta da Beira amanheceu sob intenso nevoeiro.

Quando abri uma das persianas da cozinha, às 7h40 da manhã, não queria acreditar que o nevoeiro continuava de forma intensa, logo ali, por trás do vidro da porta.
Arrependi-me naquele momento de ter combinado encontro às 8h30, com o meu amigo Joaquim Soares (Quim Caixas) para uma voltinha de bike.
Dirigi-me ao local onde tinha o telemóvel, levava comigo a esperança de ter lá uma sms a avisar que valia mais abortar esta saída, mas não havia qualquer sms e eu nunca a enviaria, não me iria “cortar” ao combinado.
Apercebi-me que iria ser doloroso sair de casa, com 20ºC no mostrador do termómetro, para de bike encarar o 1ºC com 98% de humidade relativa, que se faziam sentir, sob um imenso e cerrado nevoeiro, e depois pedalar por trilhos molhados!

Às 8h30 o Quim chega ao pé de mim no local combinado e aguardamos breves instantes até nos apercebermos que não existia mais ninguém para nos acompanhar nesta saída, o que não estranhamos!
Decidimos então começar a dar ao pedal! Entrados no trilho mais próximo, levávamos como objectivo encontrar o mais rápido possível uma subida que nos pudesse fazer aquecer, o frio estava realmente intenso e a humidade já fazia, em tão pouco tempo, pingar água do capacete.
Imagem0812Já a desbravar terreno, com muita pedra solta numa subida exigente, damos por nós a abandonar o intenso manto de nevoeiro que para trás das nossas costas tudo escondia, estávamos então no bom caminho, pela frente tínhamos o céu praticamente limpo e com sol intenso, a aposta estava ganha, a Serra de Leomil estava nas condições ideais para nos receber!
A manhã estava agora bem mais agradável! Apesar de a temperatura continuar baixa, as condições eram, e de que maneira, bem mais simpáticas.

Passamos a manhã a pedalar de forma descontraída, a aproveitar km após km, sem pressa, sem nada que nos obrigasse a deixar de fazer aquilo a que nos tínhamos proposto fazer, só queríamos passar uma boa manhã!

Desta vez fui de 26er, com a Canyon Nerve AM de suspensão total com 140mm e foi bem diferente em relação ao que foi todo o mês de Novembro, onde pedalei de forma exclusiva de 29er. Deu para entender, novamente, que a muito baixa velocidade a 26er tem dificuldade em passar obstáculos de uma forma mais descontraída, sob hipótese de a roda da frente empancar e uma pessoa ir de cabeça… e foi assim mesmo que hoje fui ao chão! :) Nada de grave, uma pequena contusão no joelho esquerdo e umas arranhadelas, uma delas engraçada, na canela direita.

De regresso a Moimenta da Beira, abandonando assim a Serra de Leomil, de novo entramos no nevoeiro, que continuava presente e de forma idêntica àquela que tínhamos deixado 2 horas antes.

A voltinha foi curta, pouco mais de 34km mas com mais de 720mt de desnível vertical acumulado, mas foi bem proveitosa, numa manhã em que soube bem sair sem stress de maratonas e, claro, na companhia de um amigo, com o qual tenho muito prazer em privar!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Resumo - Maratona Invernal de BTT Cidade da Guarda

Contava que a minha última maratona de 2011 corresse melhor, bem melhor!

S Fui de véspera para a Guarda, aproveitando tal facto passei (a tarde) na Garbike para uma ligeira revisão na Stumpjumper, acabei por lhe trocar os punhos, o que lhe deu um “ar” novo e menos umas gramas na balança. Estava então tudo pronto para o dia da verdadeira maratona!

Manhã de domingo com uma geada bem visível na cidade mais alta de Portugal.
Encaminhei-me para a zona de meta, juntamente com o meu cunhado Sérgio Valadares, ao encontro de mais amigos da Guarda, com quem contava fazer esta tirada.

Dá-se o início da maratona e aí vamos nós a fundo rumo aos trilhos.
Como a parte inicial já em trilhos era bastante rápida, tivemos de ir passando outros que se “cortam” um pouco mais em zonas mais rápidas. A esta altura estava a sentir a manhã de sábado nos braços, tinha imensas dores nos músculos dos braços e nos ombros, pois os 2310kg de pellets que tive de acartar/carregar em sacos de 15kg, na maior parte das vezes 2 sacos de cada vez, deixaram-me valentes mazelas, mas o pior estaria mais à frente, porque há coisas bem piores que dores!
Ao aproximar-me de um grupo de 3 elementos, sou barrado durante umas boas dezenas de metros e vejo os meus companheiros a afastarem-se, nada que me preocupasse na altura, pois sabia que mais à frente os encontraria de novo.

Mas mal eu sabia que mais à frente, iria ficar “entalado” para todas as zonas rápidas deste percurso que contemplava 68km com 1700mt de acumulado vertical, dado que o meu desviador da frente iria ter um colapso e deixar-me com apenas 24 dentes na pedaleira, a corrente deixou de chegar aos 38 dentes que a “talega” carrega!
Pensei por mais do que uma vez meter-me numa estrada mais próxima e seguir directo para a Guarda, mas a avaria que eu tinha não me impedia de continuar, teria de ir “apenas” mais devagar pois claro, e tendo noção que a minha luta nas maratonas não é ganhar nada, combati a minha frustração e arranjei a força psicológica suficiente para seguir pelos trilhos marcados e completar o principal objectivo para este dia 27 de Novembro, fazer a Maratona Invernal de BTT Cidade da Guarda!

Acabado de completar o percurso, seguiu-se um bom banho, entreguei a Stumpjumper à Garbike, para lhe dar guarida e compostura esta semana, e por fim acabamos por nos dirigir a um restaurante onde pudemos almoçar, muito bem, e passar o resto da tarde em ameno convívio.

Feito este breve resumo da minha última maratona de 2011, vou agora entrar numa fase nova da minha pedalante vida, a começar pelo cargo que deixarei de ter no Pedaladas Clube de Cicloturismo no final desta semana, onde estou na direcção há 4 anos, os últimos 2 como presidente, e depois na preparação para o Caminho Francês de Santiago, isto se o meu futuro parceiro não se negar entretanto!

Até breve!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Antevisão – Maratona Invernal de BTT Cidade da Guarda / Fim Época 2011

Espera-se bom tempo para desfrutar daquele que possivelmente será o meu último evento de BTT em 2011!

A Maratona Invernal de BTT Cidade da Guarda é já daqui a 3 dias e hoje fiz a última alteração na Stumpjumper Expert Carbon 29er “ICC Version”.
Alterei o pneu da frente, o Renegade S-Works 29x1.95 2BlissReady, pelo Ground Control 29x2.1 2BlissReady (isto já depois de ter trocado o Renegade Control 29x1.95 2BlissReady traseiro pelo Fast Trak Grid 29x2.0 UST - Tubeless), trocas feitas de acordo com as exigências da estação do ano em que nos encontramos (no pneu traseiro existiu o cuidado de optar pela versão UST – Tubeless em detrimento do 2BlissReady, apesar do agravamento de peso, mas pensando na eficácia que o UST tem em rolar sem câmara de ar, onde existe mais peso em carga).

Maratona Meia-Maratona Olhando os gráficos de distância vs altimetria" deste evento, nota-se uma diferença abismal de dificuldade física entre as 2 distâncias, isto devido aos acumulados de ambas, 1.900mt vs 900mt, apesar de  tão só existirem cerca de 22km de diferença entre elas, 67km vs 45km.
Pegando num cálculo simples de pendentes, a Maratona terá um pendente médio de 2,84% e a Meia-Maratona de 2%, se adicionarmos a esta discrepância a diferença de distâncias, obtém-se, obviamente, um nível de dificuldade bem diferente entre percursos. Não esquecer a condicionante do estado do piso, que segundo tenho conhecimento estará “pesado”.
Feita esta simples análise, há que entender o ritmo a colocar mediante o percurso escolhido. Se o ritmo fosse imposto sob um controlo de velocidade, poderá dizer-se que na Meia-Maratona se apostaria numa velocidade média a rondar os 19/20 km/h, enquanto na Maratona a aposta passaria a ser entre os 16/17 km/h, mas como nesta altura do ano o piso pode condicionar de sobremaneira, o ritmo será imposto pela gestão de esforço, baseado em patamares de cardio!

Se não houver até domingo nada de anormal, irei realizar a Maratona, isto apesar de o corpo começar a pedir um pouco de descanso.
Desde o início de Julho que estive em estado de carga crescente até meados de Setembro, aquando da realização da Douro Bike Race, e desde então, e até agora, a carga de treinos e eventos se tem mantido em ritmos um pouco altos.
Caminho Francês Santiago Olhando um pouco para o futuro próximo, com uma mais que possível ausência de participação em eventos durante o mês de Dezembro e Janeiro, assim como a realização do previsto CFS2012 (Caminho Francês de Santiago em 2012) para Maio ou Junho e nova possível participação na edição da Douro Bike Race em Setembro de 2012, esta será talvez a altura ideal de deixar de pisar os pedais com a intensidade “normal” e desenjoar os músculos de “tanta” bicicleta!
Para já está assim pensado, nos próximos dias se decidirá o que fazer!

O resumo da Maratona Invernal de BTT Cidade da Guarda será publicado na próxima terça-feira, como vem sendo hábito nas últimas semanas.

A apresentação pormenorizada da Stumpjumper Expert Carbon 29er “ICC Version”, assim como a análise da mesma, será publicada no início do mês de Dezembro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

III Maratona BTT Cidade Falcão, Pinhel – Resumo

Apesar de existir a previsão de chuva para o passado dia 20, dia em que se realizou a III Maratona BTT Cidade Falcão em Pinhel, mais uma vez, tal como aconteceu na semana passada, os técnicos da meteorologia se enganaram e tivemos direito a mais um ameno dia de Outono!

Sendo este um evento com menos impacto do que a Maratona “Trilhos do Ceireiro”, realizada 1 semana antes na Beselga, a quantidade de participantes era bem menor.
Éramos cerca de centena e meia BTT’istas que logo após as 9h30 da manhã saímos de Pinhel, rumo a fantásticos trilhos, onde o ponto mais negativo foi a muita lama que acabámos por pisar.

Realizei o percurso maior (Maratona), tendo mesmo sido tentado a “cortar” para a Meia-Maratona, inicialmente por razões mecânicas (muita lama acumulada na bicicleta estava a dificultar o normal funcionamento das mudanças, assim como o risco de desgaste acentuado do material naquelas condições me tivesse feito por momentos pensar mais na “carteira”) e depois quando ao km 48, na separação dos percursos, ao ouvir alguém dizer que se virasse para a Meia, seria 3º classificado…
Por breves instantes a tentação foi grande, havia mais do que 1 razão para acabar o percurso em 2km e seguir para um banho que me iria tirar do corpo uns bons gramas de lama! Contudo, o meu objectivo era a Maratona e seria esta que iria fazer!
Segui então para mais 26km de trilhos alucinantes, os mais exigentes quilómetros de todo o percurso, havia 3 descidas para fazer e 2 “paredes” para subir, 1 delas realmente terrível!

Ao fim de 4h02m, cheguei à zona de meta, completamente coberto de lama, depois de 74.5km e 1480mt de desnível vertical acumulado de trilhos fantásticos e em 3º lugar da classificação!

Tal como já o referi, os trilhos eram muito bons, os reforços alimentares pareceram-me ser de boa qualidade e quantidade, pareceram porque não parei em nenhum dos 3 existentes!
As marcações estavam um nível abaixo do que o evento merecia. Para começar as fitas eram do pior que se pode encontrar, de cor amarela-preta são facilmente confundíveis com a vegetação e depois em quantidade inferior à necessária…. A uma certa altura acabei por voltar para trás, pensando que ia enganado, isto porque deixei de ver qualquer tipo de marcação durante tempo a mais!
Os banhos impecáveis e de água bem quentinha.
O almoço, uma feijoada (prato que eu nem por nada admiro) que segundo quem gosta estava de bom paladar, mas estava esta órfã de uma sopa, que sabe sempre bem, assim como de uma sobremesa mais adocicada, que maçãs e tangerinas são boas e fazem bem, mas um doce não faz mal a ninguém! :)
De oferta, fomos todos brindados com uma sweat-shirt, alusiva ao evento!

Sendo este um evento denominado como Maratona (com opção de Meia-Maratona), contava que o meu 3º lugar no pódio desse direito a uma simples recordação de tal “proeza”, mas não havia qualquer “prémio” para os primeiros classificados.

O próximo evento é já no domingo dia 27, Maratona Invernal de BTT Cidade da Guarda.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

III Maratona BTT Cidade Falcão, Pinhel 2011/11/20

Se inicialmente ponderei participar nesta maratona, depois acabei por vê-la mais distante da minha “rota”, mas afinal hoje e sem contar, esta passou a estar no meu calendário de eventos!

Irei então no próximo domingo até Pinhel, participar na III Maratona BTT Cidade Falcão!

O percurso a fazer será o da… maratona, pois claro!

Segundo os dados apresentados pela organização, a maratona será muita idêntica à realizada no domingo passado na Beselga, ou seja, perto de 70km e menos de 1.500mt de desnível vertical acumulado.
Depois de analisado o gráfico de altimetria disponibilizado, chega-se à conclusão que apenas os números são similares, isto porque se na semana passada o grosso da altimetria passava por 3 grandes subidas e bem “distribuídas” ao longo do percurso, aqui os primeiros 45km são em constante “parte-pernas” (sobe e desce). Só nos últimos 25km se irá fazer a maioria do acumulado vertical, onde o maior destaque vai para 1 subida com cerca de 5km e 300mt de desnível.

Ao dia de hoje não sei dizer qual será o ritmo a manter nesta “tirada”, dado que na Beselga, dia 13, o ritmo foi um pouco puxado e no dia 27 tenho à minha espera os rigorosos 70km da Maratona Invernal de BTT Cidade da Guarda.
Vou tentar aproveitar ao máximo os trilhos que serão uma total novidade para mim, se possível pedalar com a companhia de alguém e fazer tudo para que não haja qualquer tipo de “avaria”.
Gostava também que os técnicos da meteorologia se voltassem a enganar e que a chuva prevista, não desse sinal de vida!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

7ª Maratona BTT “Trilhos do Ceireiro” – Beselga, Penedono - Resumo

Depois da DBR (já faz hoje 2 meses!!!), e do engano que me impossibilitou de realizar a Maratona do Gerês o que me obrigou a fazer a Meia-Maratona, este fim de semana voltei às verdadeiras tiradas de BTT, já que uma coisa é certa, meias são boas mas é para… os pés!

Esperava-se muita chuva para o dia deste evento, mas os técnicos da meteorologia não estavam com a pontaria afinada e acabaram por me enganar!
De qualquer das formas é preferível esperar chuva e estar como esteve, do que o inverso!
Contudo, acabei por vestir o que não se tornaria necessário e é sempre desconfortável não usar o tipo de equipamento adequado para as condições atmosféricas que se fazem sentir!

Mais uma vez a Beselga se encheu de gente, vinda de todo o país e até de Espanha, e recebeu toda a multidão como é apanágio, ou seja, de excelente forma!!!

Este ano a organização teve o cuidado de realizar as 3 partidas (Maratona, Meia-Maratona e Mini-Maratona) de forma separada e com um intervalo de 15min entre cada uma delas. Se à partida pareceu uma excelente ideia, acabou por ser um pouco estranho para quem realizou a Maratona, ter de “levar” a certa altura do percurso com participantes das outras 2 categorias! Uma situação a rever, na minha opinião!

Quanto ao percurso em si, os 70 km da Maratona tinham ao longo da sua extensão um acumulado vertical de pouco menos de 1.500 mt, em trilhos muito bons e onde predominavam 3 grandes subidas.
Apesar das chuvas já se terem vindo a fazer sentir nas ultimas semanas, uma quase total ausência de lama foi também uma dádiva que acabou por nos ser dada.
Haviam 3 reforços alimentares, suficientes para saciar a fome e sede que cada um pudesse ter.
Marcações exemplares, como é regra na Beselga!

Concluída a Maratona, com um tempo oficial de 3h43min21s e no 19º posto da classificação geral, segui de bicicleta até Penedono onde pude tomar um mais que merecido banho, nas excelentes condições das piscinas municipais. Daqui, voltei à Beselga, claro que a bike já estava no reboque da carrinha do Pedaladas, e então foi possível desfrutar do almoço que era o último passo para concluir a etapa do dia!

Próxima Maratona, a “Invernal” que se realiza no próximo dia 27 na cidade da Guarda, serão mais 70km, mas estes com 2.000 mt de desnível vertical!

(Fotografias de Luís Morgado e Avelino Cardoso)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

De 29er na 7ª Maratona BTT "Trilhos do Ceireiro" – Beselga, Penedono

2011-11-05 15.07.12 Depois de 3 saídas de Specialized Stumpjumper Expert Carbon 29er, modelo 2012 e com alguns upgrades, de modo mais relaxado (ou até não!), neste fim de semana que se aproxima vou fazer a 1ª Maratona nesta "montada"!

Será na Beselga, Penedono, na 7ª Maratona BTT "Trilhos do Ceireiro", num percurso de 72km, que se espera BBD (Bom, Bonito e Duro).
Sendo a 29er mais exigente a nível de potência de pedalada, essencialmente em subida e devido ao maior diâmetro da roda, requer um pouco mais de contenção de mudanças de ritmo, “obrigando” a uma necessidade de manter uma velocidade mais constante. Como a experiência em 29er se resume a apenas 160km, num total de 8h30m a pedalar, esta Maratona nos “Trilhos do Ceireiro” será mais um passo rumo à adaptação a uma nova forma de andar de bicicleta.

2011-11-05 15.06.36 Apesar de ir até à Beselga com alguns parceiros do Pedaladas Clube de Cicloturismo, terei de realizar o percurso sem a companhia de qualquer de um deles, dado que uns vão participar na Meia-Maratona e outro na Mini-Maratona. Logo se verá se encontro algum parceiro improvisado durante a tirada ou se irei realizar a maior parte dos 72km a “solo”.
O meu objectivo para esta Maratona é evitar qualquer tipo de azar, chegar com as pernas capazes de caminhar naturalmente e tentar não ter cãibras enquanto estiver sentado a almoçar! :)

No início da semana farei o resumo da minha participação nesta Maratona, assim como conto fazer uma apresentação, mais pormenorizada, desta Stumpjumper 29er.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

3º Passeio BTT “Terras do Côa”, Sabugal

Mais um fim de semana ausente de Moimenta da Beira, desta vez para participar no 3º Passeio BTT “Terras do Côa”, Sabugal.

Tinha previsto sair de Moimenta, no sábado de tarde de bike de estrada, em direcção à cidade da Guarda, onde passei o fim de semana, mas uma “preguicite” aguda que se fez sentir depois de almoço, fez com acabasse por fazer a viagem de carro e não de bike!

No domingo o despertar foi às 6h50, carregar a tralha e seguir até ao ponto de encontro, Garbike, onde por volta das 8h00 se saiu rumo ao Sabugal, num grupo de cerca de 30 elementos!

Comecei mal o dia, saí de casa com máquina fotográfica, mas esta sem cartão de memória que tinha ficado no (eee)pc de viagem.
Feita a curta viagem, a chegada ao Sabugal foi feita com muito frio e se tinha pensado levar a jersey de manga curta, em boa hora levei o casaco meia estação que acabou por ser a minha pele exterior.

sabugalmapa O início do passeio, com perto de 200 participantes, foi feito pelas ruas do Sabugal a um ritmo mais calmo e só quando estou um pouco mais à frente do grupo inicial (tínhamos partido para trás de toda a gente) com 2 amigos, o Mário Milheiro e o Marco Martins, e já quase a entrar nos trilhos, decidimos acelerar um pouco o ritmo!
Os trilhos tinham zonas técnicas e o “parte-pernas” (leia-se, rampas de sobe e desce) era constante, íamos os 3 em conjunto passando bastantes btt’istas, até que chegamos ao reforço alimentar, perto do meio do percurso, e vemos que as mesas estavam ainda a ser colocadas, ora, ou estávamos a chegar cedo ou havia atraso na colocação destas.
Parámos, alimentamo-nos e perguntamos, por curiosidade, se já tinham passado muitos participantes, a resposta foi “talvez uns 15”, ao que alguém responde “15?! Se calhar nem 10!” Cruzamos uns olhares entre nós, como a dizer “oh diabo, estamos a andar bem!” :)

sabugalgrafico

Se já antes vínhamos a puxar bem, daqui para a frente foi a descalabro, apesar de estarmos a meio do caminho e da maior dificuldade estar ainda por passar (uma rampa com bastante pedra solta, com 3,4 km e 265 mt de desnível), o ritmo subiu ainda mais e cortamos a meta bem mais cedo do que contávamos, mas foi engraçado fazer a rampa em subida até ao Pórtico, com as meninas do registo de chegada a dizerem “calma, calma, devagaaaarrr!!”!

Apesar de ter chegado bastante cedo, eram 11h45, acabei de almoçar perto das 15h30 e de chegar à Guarda às 17h00. Foi um excelente dia, passado com a boa companhia de muita gente que comigo participaram neste excelente evento!

Mais uma vez pedalei de BMC Fourstroke FS01 + Grupo completo SRAM XX + Rodas Xentis, bicicleta cedida pela Patocycles, um autêntico “avião” dos trilhos! Bike lindíssima, de comportamento excelente que vai deixar saudade, mas chegou a hora de a devolver a seu dono!
Daqui, um agradecimento especial ao Paulo Rodrigues, sócio gerente da referida empresa!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Do Gerês ao Sabugal – 3º Passeio BTT “Terras do Côa”, Sabugal

cartaz-page-001[1] Depois de ter estado na Serra do Gerês no último fim de semana, no próximo estarei perto da Serra da Estrela.

Aproveitando o Verão que ainda se mantém em pleno Outubro, vou sábado fazer a ligação, em bicicleta de estrada, de Moimenta da Beira até à cidade da Guarda, para depois no domingo me deslocar ao Sabugal e participar no 3º Passeio BTT “Terras do Côa”.

Será a primeira vez que me irei deslocar ao Sabugal para participar num evento de BTT, embora não seja para mim uma estreia pedalar em BTT pelo Sabugal! Estranho? Não!
Em 2008 quando realizei com alguns amigos a GR22 – Rota das Aldeias Históricas, em autonomia total e em BTT, passei pelo Sabugal na etapa que liga Almeida a Sortelha! Explicado!

Gabaram-me muito este evento, disseram-me que quem lá vai é bem tratado, vamos ver se assim será.

Segunda feira trarei novidades, do evento e conto também fazer uma avaliação da bicicleta BMC Fourstroke FS01, cedida pela Patocycles, e que já me acompanhou ao Gerês!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

1ª Maratona BTT do Gerês

Na impossibilidade de acompanhar os meus parceiros do Pedaladas C. C. no passeio de 2 dias a Fátima em bicicleta de estrada, por ter de trabalhar no sábado de manhã, decidi ir representar o clube a uma zona de grande beleza natural, optei por ir participar na 1ª Maratona BTT do Gerês que se realizou ontem, domingo 2 de Outubro!

A viagem, feita de véspera e na companhia da Cristina, foi cansativa, são muitas as curvas a fazer desde que se abandona a A7 até chegar à Vila do Gerês e os cerca de 180 km totais de toda a viagem parecem demorar uma eternidade a serem completados!

Depois de feito o “check in” na residencial, foi-se à procura do local onde funcionaria o secretariado da prova, já depois de desfrutar das magnificas vistas para o Parque Nacional da Peneda-Gerês desde uma esplanada na Albufeira da Caniçada.
Secretariado este, localizado na Escola de Rio Caldo, que abriu com alguns minutos de atraso e com alguma confusão à mistura, o que deu para entender que talvez não houvesse as condições mínimas necessárias para os cerca de 700 atletas que iriam participar no evento.
Depois de um excelente jantar, já de novo na Vila do Gerês, deu-se o recolher ao quarto para descansar, que o domingo iria começar cedo, o despertador estava programado para as 6h30 e sabia-se que o dia iria ser duro.

Faltavam poucos minutos para as 7h00 quando levo a BMC para o suporte de bicicleta do carro e logo percebo que o domingo iria ser mais penoso do que se esperava, estava estranhamente quente para aquela hora do dia em pleno 2 de Outubro!
O pequeno almoço, tomado às 7h30 na residencial, estava mesmo à medida do necessário e era o último passo antes de seguir de carro até perto do secretariado da prova, a cerca de 8 km do local onde a pernoita tinha sido feita.

Chegado ao local principal do dia, muita confusão!
O sitio não era de todo o melhor para se dar o início a esta prova, certo que era o local que havia, mas para cerca de 700 atletas… Nem acessos, nem espaço suficiente e mais tarde se confirmou que os balneários também não eram os ideais, já para não dizer que por acaso estava muito calor e o banho de água fria até soube bem, mas se estivesse frio a “coisa” ficava ainda mais negra!

Já passava das 9h30 quando se iniciou a pedalada!
Sabia-se que os primeiros 7/8 km iriam ser sempre em subida constante e de elevado pendente, mas não se pensava que os 2 primeiros desses km fossem em trilho tão apertado! Quanto ao resto do percurso, estava dentro do que era esperado, ou seja, partes técnicas, subidas íngremes, descidas íngremes!
Apesar de ter arrancado com o propósito de completar a maratona, acabei por fazer, felizmente a meia maratona, uma desatenção ou como se veio a confirmar mais tarde por muitos mais que ficaram na mesma situação que eu, a separação não estaria o suficientemente visível! Acabou por ser um ponto agridoce para mim, porque se por um lado fiquei desiludido de não completar o percurso maior, acredito piamente que dado as temperaturas que se registavam no Parque Nacional Peneda-Gerês e elevada dificuldade desses 64km, iriam transformar a minha maratona, numa aventura penosa!
Tal como a separação estava para mim pouco visível, também as marcações não estavam ao nível daquilo que um evento de 700 atletas assim o “exige”! Marcações destas num percurso onde se conseguisse manter um ritmo mais elevado, seria uma desgraça, haveria de certeza muita gente perdida!

Pedalou-se por locais maravilhosos, teve-se acesso a paisagens únicas, os reforços alimentares eram suficientes e em qualidade aceitável, o almoço foi agradável e a jersey bonita!

Para os acompanhantes houve um passeio de barco, o que acabou por se mostrar ser uma excelente escolha!

No geral foi um excelente fim de semana, onde o mais chato foi realizar a viagem de ida e de volta num espaço tão curto de tempo!

Fotografias aqui, neste link!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Douro Bike Race – Os vídeos oficiais das 3 etapas

Deixo aqui os vídeos que resumem (um pouco) as 3 etapas da Douro Bike Race 2011, publicados pela organização do evento, a NExplore.

A não perder!

O verdadeiro empeno, 44,3 km com uns impressionantes 1576 mt de desnível vertical!

 

Um bom empeno, foram 90,7 km com 2.038 mt de desnível vertical!

 

Terceira tirada, terceiro empeno, 63,7 km com 1.759 mt de desnível vertical!!

domingo, 25 de setembro de 2011

Douro Bike Race – Fotografias

Já passou 1 semana desde que a Douro Bike Race teve o ser término, mas só hoje voltei a abrir o PC que me acompanhou até Amarante e que continha as poucas fotografias que tirei durante o evento.
As fotografias estão na minha página pública do Facebook, podem ser encontradas seguindo (clicando) esta ligação!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Douro Bike Race - Resumo

Quando se tornou um objectivo, demorou a chegar; quando chegou, passou tão rápido que deixou saudade; mas para sempre ficarão memórias desta Douro Bike Race 2011!

A DBR foi um objectivo meu para 2011, quis realizá-la com prazer, quis desfrutar dela e assim foi!
Foi tarefa difícil! Sim, a começar pela preparação realizada com praticamente 4 meses de antecedência, com férias de Verão pelo meio, e a acabar nos trilhos fantásticos das 3 serras que compunham os dias 3 de prova! Foi necessário muito suor para na tarde de 18 de Setembro pegar na t-shirt que no tecido tem estampado “i was ready!”.
Fui para Amarante na tarde de 15 de Setembro, com o sentimento que tinha feito o mínimo possível para conseguir fazer as duríssimas etapas com sucesso, não esquecendo que, como dizia o meu parceiro Tó Frias, “jamais deitar a toalha ao chão”. Houve momentos difíceis, mas foram mais os momentos que deixam para sempre saudade. Paisagens magnificas, trilhos demoníacos, convívio com outros loucos, alguns até com bastante idade para ter mais juízo!
Se parte do dia era passado a pedalar, outra parte era a descansar, a conviver e até a dormir, infelizmente pouco. Pernoitar na pavilhão foi porreiro, mas nunca é muito propicio a se ter noites sossegadas de sono, além de que, nada como um WC só para nós!
Foi bom ter ganho novos contactos, ter revisto pessoas que já não via há algum tempo, especialmente o Maurício (Bravellir), e ter sido uma (nova) experiencia marcante.

A 1ª etapa foi a mais curta e a mais dolorosa.
A 2ª etapa foi a mais longa e a que melhor correu.
A 3ª etapa foi a mais cuidada, queria muito chegar ao fim e... “i was ready!”.

Agradeço a todos aqueles que comigo estiveram e privaram, nem que não seja só por aqueles minutos que juntos se fizeram centenas de metros a pedalar e a dar “duas de letra”.

Para a DBR 2011 só uma palavra, brutal!

I WAS READY!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Douro Bike Race - Dia Três

Mais uma noite passada no pavilhão, mais um despertar madrugador!

Começava o 3º dia nesta brutal aventura que dá pelo nome Douro Bike Race, ou será Stone Bike Race?!

Tal como nos dias anteriores, era necessário arrumar o indispensável para a etapa do dia, tomar um bom pequeno almoço e depois rumar até à zona de partida para mais tarde ser feita a visita à Serra do Marão, a última serra a ser visitada nesta prova de 3 dias!

Quando já estou na box de partida, sinto que me esqueci de algo importante, felizmente não era indispensável, mas deixar a máquina fotográfica a descansar no último dia… não se fazia (felizmente o telefone ia e seria com ele que acabaria de tirar umas 3 ou 4 fotos para “justificar” o dia)!!!

Etapa do dia:

altimetria3

Imagem0748Para não variar, mais do mesmo, longa subida logo a arrancar, trilhos técnicos mais para a frente, empeno garantido ao final da tirada!

Confesso que nesta etapa houve momentos em que desejei que a etapa terminasse o mais rápido possível, já estava a ficar cansado de ser massacrado com tanta pedra, não só deste percurso, mas pela soma dos 3 realizados!
Realizar a Douro Bike Race de bicicleta semi-rigida, apesar de o quadro em carbono ser capaz de absorver alguma vibração, é uma aventura dentro da própria aventura.

Mais uma vez arranquei de mochila de hidratação e bidão cheios o que, com mais 2 abastecimentos que existiam ao longo dos quase 64 km, fizessem que sede não passasse.

Houve um momento importante a meio da primeira (e longa) subida, que me provocou um certo desgaste.
Ia integrado num pequeno pelotão a realizar a dita subida, quando deixo cair sem querer o involucro de uma barra energética. Claro que não o ia deixar ficar no chão e voltei uns metros atrás para o apanhar, mas com isto perdi o contacto com os restantes elementos que me faziam companhia.
CIMG5772À primeira vista, sobretudo para quem não pedala, não parece ser nada preocupante, mas quem sabe, sabe que o que há a fazer neste caso é tentar de novo entrar no grupo ou esperar por outro. O grupo que vinha atrás mantinha um ritmo mais lento e por isso quis voltar para o lugar onde vinha e assim foi, mas foi com imenso esforço que consegui recolar, esforço este que teria de ser pago após alguns quilómetros numa subida com uma inclinação impressionante. Felizmente não chegou a 1 km e o piso era de terra batida sem pedra, mas raramente o pendente baixou dos 18% nessa exigente subida.
Daí para a frente a maior dificuldade passou a ser mais pela parte técnica, visto que a maior parte da altimetria estava feita. De realçar uma descida num corta-fogo que cansou de sobremaneira os braços devido ao piso e à pendente impressionante que rondou em alguns pontos os 30%.
Uma nota final para os últimos 5 km feitos em singles-tracks, alucinantes!!!

Cortado a meta, foi hora de perceber que a DBR tinha sido concluída com êxito, tinha sido completado o objectivo de 2011, iria receber passados alguns instantes a t-shirt “i was ready!”, ou seja, iria pegar na t-shirt que nos mostra que fomos capazes de completar esta prova, com elevadíssimo grau de dificuldade

Alguns dados do dia:

  • Distância: 63,73 km
  • Desnível vertical: 1.759 mt
  • Tempo parado: 12m35s
  • Tempo total gasto: 4h11m15s
  • Calorias: 2.896

Irei publicar, quarta-feira ao final do dia, uma nota final sobre todo o evento.

sábado, 17 de setembro de 2011

Douro Bike Race – Dia Dois

A noite foi passada de forma ainda mais curta a dormir que a anterior, o ambiente em redor e a preocupação de para hoje ter uma etapa longa e com um nível de dificuldade bastante elevado associado ao facto da mochila de hidratação estar inoperacional, fez com que tivesse dormido apenas 5h!

Ainda o telemóvel me mostrava que eram tão só 4h50 e já eu tentava encontrar solução para resolver o problema de fuga da mochila de hidratação, não podia correr o risco de desidratar novamente, seria o meu fim na DBR! Antes das 6h00 já tinha solucionado o problema, podia finalmente encher a mochila com 1,5 lt de bebida isotónica e com mais 0,7 lt do bidão seguir sossegado desde a partida até ao reforço alimentar que estaria ao km 26.7, distancia esta sempre em subida que, à exceção dos primeiros 10 km, seria feita em piso extremamente difícil (técnico).

O gráfico da etapa:

altimetria dia 2

CIMG5755O piso desta DBR tem sido até hoje, muito, muito técnico! Estas condições dificultam bastante o “rolar” da bike e são uma forma de nos manter em alerta máximo, para não se cometerem erros que podem acabar com a participação de qualquer um que se possa magoar numa muito possível queda.

A etapa de hoje era bastante exigente, os dados da mesma estão mais em baixo neste artigo, e havia 3 reforços alimentares (km 26.7, 44.6 e 65.7), que juntamente com a quantidade de bebida que levei me permitiram realizá-la de uma forma bem conseguida, ou seja, não passei sede nem fome, o que é muito importante num desporto como este.

CIMG5761A partida deu-se às 9h00 e estava uma temperatura agradável, que veio a subir naturalmente com o passar das horas, mas facilitou no início da etapa que tinha para começar uma longa subida, como pode ser visto no gráfico publicado mais em cima, que nos levaria à Serra do Alvão.
Tal como já disse anteriormente, o piso foi mais uma vez extremamente técnico e por vezes bastante perigoso. A chegada à meta foi feita pelo açude da cidade, tornando-a bastante diferente.
Resta agora aguardar que amanhã tenhamos um Marão com um piso mais simpático do que aquele que a Aboboreira e o Alvão, nestes 2 dias passados nos brindaram!

Como resumo da 2ª etapa ficam os seguintes dados:

  • Distância: 90,72 km

  • Desnível vertical: 2.038 mt

  • Tempo parado nos reforços: 17m44s

  • Tempo total: 5h39m44s

  • Calorias: 3.694

Agora resta seguir até à sala de jantar “abastecer”, ir à apresentação da etapa de amanhã, ver o resumo do dia em fotos e vídeo, e depois tentar descansar que amanhã é outro dia, o 3º!

Amanhã temos o Douro Bike Race – Dia Três, com publicação online no final do dia ou na segunda-feira!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Douro Bike Race – Dia Um

Depois de uma noite dormida “a correr” no pavilhão, o pessoal que chegou tarde fez algum barulho e o meu despertar foi antes das 6h, o Dia 1 DBR foi enfrentado com muita vontade de ir para os trilhos.

Como acordei cedo, foi com bastante calma que preparei tudo para que perto das 9h45 fosse possível sair da Base DBR e deslocar-me até à Zona de Meta / Zona Partida, um percurso bastante agradável com cerca de 5 km de extensão, utilizando um antigo trilho onde passava o comboio!

Mas afinal, antes da saída, deu-se o problema do dia!

Com 1 bidão de Gold Drink na bike e com mais 1,5 Lt na mochila de hidratação, vou para pedalar quando começo a sentir as costas molhadas, pensei que fosse suor, mas suor como se ainda não tinha arrancado e ainda estava fresco?! Pois bem, o reservatório da mochila estava (está) com uma perda na parte inferior, ou seja, a mochila teve de ficar na Base DBR e segui só com 1 bidão! Pensei que a etapa era curta e não haveria problema…

O gráfico da etapa:

altimetria dia 1

CIMG5732O início da etapa deu-se apenas às 11h00, já com uma temperatura muito elevada e sem nuvens, apenas o sol se avistava no céu!
Arranquei na frente e por lá me mantive nos primeiros 3 km, quando decido baixar o ritmo, aquela velocidade não era para mim e além de hoje há mais, mais sofrimento pela frente!
Cedo me apercebo que 1 triste e só bidão seria curto para chegar ao reforço, reforço este que nos aguardava aos 24 km. A partir deste momento da percepção da pouca água, começo a ter de gerir 2 coisas, o andamento para não subir muito, como o bidão para não não descer rápido demais, mas o calor era muito e apesar da contenção de ingestão de Gold Drink, ao km 18 estou com a bebida isotónica desaparecida, nem no bidão nem no corpo, a transpiração era naturalmente intensa com o horário a que se pedalava e comecei a desidratar. Foi com um imenso sacrifício que cheguei ao reforço, a subida era muito exigente e depois quando acabou, começaram os trilhos a mostrar o que seriam ao longo de toda a etapa!

Chegado ao reforço, já com uma perda acentuada de tempo devidoCIMG5738 à desidratação, fui obrigado a parar durante um bom pedaço de tempo, água, coca-cola e laranjas foram o que me fizeram voltar a olhar para a bike para voltar a pedalar!

O resto do percurso ainda tinha algumas subidas duras, realço a autentica parede ao km 39, e as descidas eram de índice técnico alto, ou seja, a etapa de hoje foi de dureza total, desde o momento em que se partiu até ao momento em que se chegou!

Como resumo da etapa ficam os seguintes dados:

  • Distância: 44,33 km
  • Desnível vertical: 1576 mt
  • Tempo parado no reforço: 14m15s
  • Tempo total: 3h39m31s
  • Calorias: 2.200

À organização, um único reparo e pouco importante, altimetria anunciada errada, quanto ao resto, excelente até ao momento!!!

Agora resta esperar pelo jantar e depois descansar!

Amanhã temos o Douro Bike Race – Dia Dois, com publicação online ao final da tarde!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Douro Bike Race – Dia Zero

O dia hoje começou mais cedo, a ansiedade não deixou dormir o suficiente!

A manhã foi passada a ultimar todos os preparativos para depois de almoço poder seguir até Amarante, rumo à Base DBR. Por incrível que possa parecer, a “tralha” encheu a mala do carro, que não é nada pequena!

CIMG5711Depois de um almoço caseiro em família, foi perto das 14h que me fiz à estrada.
Tinha para fazer cerca de 82km de carro, não muitos, mas com o transito que fez parte da viagem, acabei por demorar mais do que aquilo que contava. Nada de preocupante, o dia “estava ganho” e o objectivo era tão só chegar à Base DBR. Depois de carro estacionado, pernas esticadas e um breve contacto com o João Marinho (1 dos organizadores do evento), como é natural o rapaz estava um pouco “stressado” com o chegar da hora de início do evento e deixei-o à-vontade com as suas preocupações, fui até ao Secretariado levantar o meu Kit de Participação, onde estava o meu dorsal para a prova, 057.

O resto da tarde foi passado num clima de “relax” que o local e a música ambiente assim o permitiram, gastando as horas à espera que fosse o momento oportuno para rumar até à cidade de Amarante onde o jantar teria de ser num dos restaurantes locais! Restaurante este que acabou por ser complicado de “encontrar”, tendo sido aconselhado por uma senhora que ao me ver a “deambular” pelas ruas da cidade, conseguiu perceber que eu precisava de orientação.

De regresso à Base DBR, foi hora de retirar as bicicletas, sim acabei por trazer as 2, do carro e de as deixar no parque destinado a elas, logo após foi feita para todos os participantes a apresentação da prova, na qual me encontro neste momento a acabar esta publicação!

Resta agora encaminhar-me para as instalações onde pretendo ter uma boa noite de sono!

Amanhã nova publicação ao final do dia, “Douro Bike Race – Dia Um”.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Douro Bike Race, já de seguida!

Quando iniciei a minha preparação para chegar com o mínimo de condição física para completar esta aventura, que é para mim o evento do (meu) ano, pensei, “xiii, ainda falta tanto tempo...”.
Com o passar dos anos, e já lá vão alguns, o tempo é cada vez vez mais curto, os dias são cada vez mais rápidos e num ápice, daqui por pouco mais de 24h já sigo viagem até Amarante, sim, a Douro Bike Race “já está aí”!

Já aqui em tempos falei em objectivos, em receios, em vontades, ... mas não adianta dizer mais nada, não adianta divagar sobre o que espero para o resto desta semana, que chegue o dia de amanhã e que os próximos dias sejam tão só aquilo que eu tanto ambiciono, que sejam uma grande festa dentro de uma modalidade que eu tanto gosto!

Próxima actualização no Blogue:
Amanhã dia 15 de Setembro ao final da noite, “Douro Bike Race, Dia Zero!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

I Maratona BTT do Gerês. Víciado em “Empenos”?! Para já, parece que sim!!!

Está validada a minha pré-inscrição na I Maratona BTT do Gerês!

Este evento vai ocorrer, como o próprio nome indica, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês no dia 2 de Outubro e vi nele uma boa aposta para voltar aos valentes “empenos”, 2 semanas após a realização da Douro Bike Race!

Será a primeira vez que irei participar num evento de BTT no Parque Nacional da Peneda Gerês. São alguns os eventos que vêm a existir nesta região e que desde sempre me despertaram vontade de participar!
Nunca tinha sido até hoje possível (este possível é muito relativo, porque a verdadeira razão de só agora ser a primeira vez, deve-se essencialmente a ter sido só desta vez tomada a decisão de ir!), umas vezes por ser longe, outras por não ter companhia e até outras por pensar… fica para a próxima! A “próxima” chegou e desta vez é mesmo para ir!

Ainda não tenho dados reais sobre as verdadeiras dificuldades sobre o percurso escolhido (Maratona em detrimento da Meia-Maratona), ou seja, sei que a distância anda perto dos 62 km, é uma distância média, mas as preocupações estão centradas no acumulado vertical que estes 62 km terão, visto que o gráfico de altimetria assusta um pouquinho!

Conto no dia 2 de Outubro estar suficientemente recuperado da Douro Bike Race para aproveitar este evento que, tendo como pano de fundo a Serra do Gerês, espero que seja qualquer coisa de fantástico!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Douro Bike Race, quase quase a chegar!!!

Faltam apenas 9 dias e mais algumas horas para se iniciar a grande aventura Douro Bike Race!

Preparação
Estou a preparar a minha participação neste grande evento desde há 3 meses!
Todos os treinos foram encarados com grande querer, grande espírito de sacrifício e vontade em chegar à DBR com a condição física necessária para completar esta competição de forma digna, de forma a aproveitar o evento no seu todo.

Objectivo
Não vou a pensar em fazer uma boa classificação, porque não tenho aspirações a bater-me com grandes atletas, bastantes deles originários de vários pontos do Mundo e muito habituados a provas de dureza semelhante, mas seria hipócrita da minha parte não assumir que tenho um objectivo na tabela classificativa!
Se inicialmente eu dizia a um dos responsáveis pelo evento, ao meu amigo João Marinho, que "só não quero ficar em último, meu!", hoje tenho de assumir outra vontade, tenho o propósito de ocupar 1 das vagas dos 2 primeiros terços da tabela, ou seja, em 300 participantes que o nível Epic deverá ter, eu quero deixar 100 deles para trás de mim! Será possível?! Se por momentos acredito que é, depois penso que talvez não seja assim nada acessível!
Todos os participantes da DBR estarão num nível de preparação muito elevado, nível esse que, para já sem um conhecimento mais próximo e directo, não me permite saber se eu estarei com capacidade, ou não, de fazer valer o meu propósito, mas acredito que impossíveis desta natureza não existem!

Ansiedade, ou não…
A contagem decrescente continua, já existe um ligeiro formigueiro quando se pensa mais um pouco sobre a proximidade a que o evento se encontra, assim como já se leva a DBR em pensamento para a cama, mas é preciso continuar a completar os treinos como estipulado, sem (grande) ansiedade!
Este fim de semana os treinos foram mais uma vez em dose dupla! No sábado de tarde fiz 3h45 em estrada (106,4 km com 1950 mt acumulado vertical, ou seja, a mesma volta do domingo anterior com a diferença de 1 km desta vez acrescentado e com menos 20 min de tempo gasto) e no domingo, aproveitando o tempo fresco e até com uma ligeira chuva à mistura, completei 1h45 em BTT e desta feita de HardTail (Orbea Alma).

Dúvida
Qual bike a levar?! Serão 3 árduos dias por trilhos magníficos mas obviamente alguns deles bastante técnicos, que podem ser maçadores para o corpo e até para a alma, mas “para grandes males, grandes remédios!”, ditado popular que vou aproveitar e assim levar… as 2 bikes!

Novidade
Com a aproximação da DBR, começam a ser dados novos pormenores sobre a prova, a mais recente informação está relacionada com os horários previstos de todo o evento:

Dia 0 = 15/09/2011 - Quinta-feira
Dia 1 = 16/09/2011 - Sexta-feira
Dia 2 = 17/09/2011 - Sábado
Dia 3 = 18/09/2011 - Domingo

Informação:
Esta minha participação na DBR vai ser “relatada e documentada online” com textos e fotografias aqui no meu Blogue (publicações desde a “base DBR” em 15/09, 16/09, 17/09, 18/09 e artigo geral sobre todo o evento em 21/09) com a respectiva notificação de publicação via Twitter (conta: http://twitter.com/cesarbernardo) e na minha página pública do Facebook (conta: http://facebook.com/CesarBernardoBlog), enquanto que na minha página pessoal do Facebook, não terá qualquer notificação de publicação associada ao Blogue a partir de hoje!
Em resumo, a forma mais simples e rápida de saber que existem publicações novas no Blogue é seguir o meu Twitter ou a minha página pública do Facebook!

Até breve!
CB

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ultimo Fim de Semana de Agosto

Com a Douro Bike Race já tão próxima, no passado sábado decidi ir fazer um breve treino em BTT.
Altimetria Sábado A intenção foi tão só voltar a dominar a bike em terrenos técnicos, nada de objectivos de intensidade física, apenas fazer uma avaliação da destreza e domínio que se tem, após alguns meses a pisar somente asfalto, em pedra solta. Vistas desde a Serra de Leomil
Durou apenas 1h55 o treino. Improvisei um circuito de 15km, com 374 mt de desnível vertical, perto de casa e por 2 vezes o repeti, de forma a aproveitar os trilhos mais interessantes para o objectivo pensado.
Como era esperado, os primeiros quilómetros demonstraram que não ir aos trilhos tanto tempo, castiga-nos tecnicamente. Depressa também percebi que ter levado a FS (bike com suspensão total) em detrimento da HT (bike com suspensão frontal), foi uma excelente escolha, a HT sairá para o mesmo percurso na próxima tarde de sábado, já com o sentido técnico mais activo!
A sensação de “voltar” ao BTT foi interessante, mas continua a não “puxar” nesta altura do ano. O calor incomoda pelas baixas velocidades, o pó é bastante desagradável e a “bicharada”, principalmente os insectos que são muito chatos a rondar o capacete, irrita!

Altimetria Domingo No domingo voltei à estrada, voltei às encostas do Douro.
Pinhão à Vista desde Valença do Douro O Douro proporciona o que eu gosto e aquilo que preciso nesta altura, altimetrias exigentes. Depois tem também paisagens magnificas que acabam por ajudar a diminuir as dificuldades. 
Saída de (e regresso ) Moimenta da Beira, com passagem por Sernancelhe, Penedono, Trevões, Castanheiro do Sul, Valença do Douro, Rio Douro e Tabuaço.
Foram aproximadamente 106 km com 1950 mt de acumulado vertical, em estradas com muito pouco transito, o que é excelente. A lamentar apenas o facto de não ter companhia, ter de realizar este percurso sozinho, assim como outros num passado recente, é a única ressalva negativa que posso apontar!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Douro Bike Race – Altimetria e Dificuldade Técnica

É este (em cima) o grafismo de altimetria da soma das 3 etapas da Douro Bike Race!

Depois de analisado é capaz de assustar um pouco, mas se logo depois acrescentarmos às dificuldades de altimetria a dificuldade técnica que fará parte dos trilhos a percorrer… então é que a “coisa” fica negra!

O plano de treinos foi pensado na dificuldade que todas as subidas irão provocar e na resistência necessária para completar as 3 etapas, mas só isso não chega.
Agora está na hora de acrescentar aos treinos a vertente técnica! É isso que conto fazer já amanhã durante a tarde (de manhã trabalha-se!), em alguns dos muitos trilhos carregados de pedra que existem por Moimenta da Beira e arredores. É desta forma que espero recuperar alguma destreza necessária para este tipo de piso que, com já alguns meses só em asfalto a pedalar, faz perder!

Devido à exigência técnica que a DBR contempla, estou quase decidido a afinal ir participar de bike All Mountain, a Canyon Nerve AM com 140mm de curso de suspensões (embora reguláveis na frente a 100, 120 e 140mm), em vez dos 100mm (só frontais) que a semi-rígida  Orbea Alma permite. Com esta troca de bikes, ganho conforto, segurança, tracção, mas perco sobretudo rapidez em subida e leveza da própria bike. A diferença de peso entre elas é superior a 3kg, mas como o objectivo é aproveitar o evento e não competir, a Canyon é sem dúvida a melhor escolha! O que faltará juntar ao equipamento da bike?! Uma GoPro, por exemplo! :)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Blogue no Facebook

Se até há uns meses/anos atrás, ter um blogue ou um site pessoal era sinónimo de estarmos a comunicar com o mundo cibernético, com o aparecimento do Facebook quase tudo mudou!

O Facebook mudou os hábitos dos navegadores virtuais! O normal hoje em dia é consultar a caixa de correio electrónico depois de consultar as notificações e o mural no Facebook! Aliás, hoje em dia subentende-se que quem não tem perfil no Facebook, não é deste planeta!

Eu comecei por criar um blogue há 5 anos. Depois de alguns meses de uso deste, e ainda com as limitações que ainda eram bastantes, decidi avançar para um site pessoal (www.cesarbernardo.com), o que dava liberdade de criar no mesmo o que me apetecesse, muito mais completo que um simples blogue, embora mais complexo, o que acabava por ser interessante, era também um desafio!

Com o passar dos tempos, e com a evolução que a plataforma blogger teve, acabei por voltar ao blogue e esquecer o site pessoal, que afinal era "coisa" a mais para aquilo que eu queria e tinha custos.

Quando pensava que era por aqui que iria ficar, estava certo, mas não pensava que seria ainda mais completo e possível casá-lo com o Facebook!

Este casamento está feito e permite que as publicações no blogue sejam da mesma forma publicadas no Facebook de forma instantânea, o que significa que melhor que 1 meio de comunicação, só se forem 2, e se 1 for o Facebook, a comunicação cibernética está garantida!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fim de semana quase a 300!

Um fim de semana em cheio!

Este fim de semana passado foi produtivo em quilómetros de bike de estrada, fica o resumo dos 3 dias, 3 saídas!

Sábado

Apesar de ter trabalhado de manhã, aproveitei o final da tarde para, a “solo”, realizar a ligação desde Moimenta da Beira até à cidade da Guarda.
Foram 86,4 km, com um total de desnível acumulado vertical de 1318 mt, com alguma peripécias pelos meio! A começar pelo track (percurso) que me foi enviado, que estava “aldrabado” e que me levou a sair da estrada correcta, dirigir-me a uma aldeia isolada, a entrar aí num trilho próprio para… BTT, a necessitar de procurar alternativa a este e finalmente, a ter de voltar para trás em fuga a canídeos! Outro factor a realçar, o vento que este Verão não pára e que durante as tardes torna-se ainda mais insuportável, o que para os meus 62 kg, por vezes é uma aventura valente! A temperatura foi bastante alta e aliada a um desleixo na re-hidratação, cheguei ao fim dos 86,4 km bastante desidratado!
Segue-se o gráfico de altímetria vs velocidade

Domingo

A manhã na cidade da Guarda começou cinzenta e bastante húmida, mas com temperatura extremamente agradável, pena foi não ter sido assim toda a manhã!
Juntamente com 3 parceiros arrancamos com destino a Trancoso, onde iríamos chegar com mais 2 colegas que vieram desde lá ao nosso encontro! Desde a Guarda até Trancoso foram percorridos 80 km em ritmos pouco aconselháveis, por um percurso “inventado” onde quase todo o acumulado vertical foi feito em autênticas “paredes”, onde a loucura dos “piques” foi constante! Chegados a Trancoso e depois de um excelente abastecimento num café local (bifanas e “mulatas”), foi hora de dividir o grupo de 6 unidades, em 3 de 2 elementos, 2 “estacionaram” em Trancoso, 2 seguiram para a Guarda e outros 2 (eu e o meu parceiro e cunhado, o Sérgio) directos a Moimenta da Beira. Se a Trancoso chegamos com um ligeiro empeno nas pernas, até Moimenta da Beira rebentou-se com o resto! A ligação de 42km foi feita, apesar do vento contra, nos primeiros 29 km a uma média superior a 36 kph, altura em que o Sérgio trocou as pernas por “caibros” e foi necessário abrandar abruptamente o ritmo! A manhã rendeu então 122 km com 1712 mt de acumulado vertical.
Segue-se o gráfico de altímetria vs velocidade

Segunda-feira

Manhã idêntica, para não dizer igual, à do dia anterior em termos de condições do tempo.
Saída de Moimenta da Beira com destino a... Moimenta da Beira, passando por Armamar, Valdigem, Peso da Régua, Lamego e Castanheiro do Ouro (Tarouca). Foram 86,5 km e 1510 mt de acumulado vertical, realizados a um ritmo mais calmo do que aquele que eu tinha idealizado, mas o Sérgio não se deixou levar por alguma tentativas minhas de tentar aumentar o ritmo e ainda bem que assim foi!
Segue-se o gráfico de altímetria vs velocidade

No total foram realizados 294,9 km com um acumulado de desnível vertical de 4.540 mt, ou seja, um fim de semana em cheio!

Com a Douro Bike Race a exactamente 1 mês de distância, a preparação continua a ser feita dentro dos parâmetros pré-estabelecidos!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A ida ao Monte Farinha (Sra. da Graça, Mondim de Basto)… de bike, pois claro!

Tal como combinado de véspera com o meu parceiro de pedalada, Luís Morgado, eram 7h da manhã de domingo (07/08/2011) quando arrancamos desde Moimenta da Beira, com destino ao Cimo do Monte Farinha!
Pelo trajecto inicialmente marcado, a tirada de 125km seria longa e penosa, teríamos os 2 de percorrer os primeiros 53km até termos a companhia de um 3 parceiro, Joaquim Soares. Se os 53km a sós corresponderam à realidade, na totalidade foram 137km os quilómetros totais do dia, 127 em vez dos 125 previstos e a acrescentar 10 correspondentes ao “voltar para trás” do cimo da Sra. da Graça até à carrinha do Pedaladas, estacionada no sopé da Serra!
Entrei na subida já com 118km nas pernas, o avistamento da Capela lá bem no cimo assustava, pensava que após já tanto quilómetro feito e com aquele panorama pela frente, talvez fosse difícil cumprir o objectivo e, por isso, realizei toda a subida umas pedaladas abaixo do que realmente podia ter feito! Ao passar na indicação de “4KM META”  e a sentir que estava a correr bem a subida, ainda pensei “deixar na estrada” o que as pernas me transmitiam de sensação, mas o consciente mandou-me seguir o mesmo ritmo, tanto que a Meta não era para mim, só para aqueles que depois das 17h25 eram lá cima esperados por toda a gente!
Cheguei lá bem em cima sozinho, o Luís Morgado, que tivera feito uma boa parte da subida comigo, tinha ficado para trás talvez a meio da subida, cheguei lá com a satisfação de ter completado o objectivo do dia e ali fiquei por alguns instantes a tão só desfrutar as magnificas vistas que esta serra, bem no seu topo, proporciona!
Do registo do dia, realço:
  - 137 km;
  - 2600 mt acumulado vertical;
  - 4200 kcal gastas;
  - Excelente convívio;
Aos meus parceiros do dia (Luís Morgado, desde o km 0 da aventura; Joaquim Soares, desde o km 53; Abel Caetano, desde o km 118 e que assim realizou, e muito bem, a subida do Monte Farinha) agradeço o dia passado de forma estupenda!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Monte Farinha (S.ra da Graça – Mondim de Basto)

Clicar Para Aumentar A minha preparação para a Douro Bike Race continua conforme o Plano de Treinos existente e em vigor desde há pouco mais de 2 meses, mas este fim de semana, mais concretamente no domingo, vou fugir um pouco a esse mesmo Plano de Treinos e aproveitando o facto de a 3ª etapa da 73ª Volta a Portugal em bicicleta acabar no cimo do Monte Farinha, vou tentar ligar Moimenta da Beira até esse local, mais conhecido como o Alto da S.ra da Graça.
São pouco mais de 125 os quilómetros a percorrer, onde as maiores dificuldades são a própria quilometragem, a passagem pelo Parque Natural da Serra do Alvão (serra a visitar também num dos 3 dias da Douro Bike Race, mas nessa altura será em BTT) e a mítica subida do Monte Farinha.